domingo, 13 de novembro de 2011

Posições para o parto

Lombalgia na gestação - artigo científico

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LOMBALGIA NA GESTAÇÃO
Flavia Silva Novaes1
Antonieta Keiko Kakuda Shimo2
Maria Helena Baena de Moraes Lopes3
Novaes FS, Shimo AKK, Lopes MHBM. Lombalgia na gestação. Rev Latino-am Enfermagem 2006 julho-agosto;
14(4):620-4.
Analisou-se qualitativamente o conteúdo das publicações científicas nacionais e internacionais indexadas,
no período de 1999 a 2005, que tratavam de lombalgia na gestação. Cerca de 50% das gestantes queixam-se
de lombalgia. As modificações fisiológicas que ocorrem na gravidez alteram a postura e a maior incidência de
dor lombar ocorre nos últimos três meses. Não se conhecem causas específicas, entretanto, o tratamento é
feito com analgésicos, anti-inflamatórios, exercícios e fisioterapia. A lombalgia durante a gestação é um sintoma
que causa um grande incômodo e, dependendo do nível de dor, gera certo grau de incapacidade motora,
prejudicando as atividades diárias, além de causar preocupação com o cuidado do bebê após seu nascimento.
Alguns desconfortos da lombalgia podem permanecer por um período de até três anos após o parto. Sendo
assim, conclui-se que há necessidade de maiores pesquisas nessa área, a fim de proporcionar uma melhor
qualidade de vida para as gestantes.
DESCRITORES: dor lombar; complicações na gravidez; dor
LOW BACK PAIN DURING GESTATION
This research qualitatively analyzed the contents of national and international scientific publications,
indexed in the period from 1999 to 2005, about low back pain in gestation. Around 50 % of pregnant women
complain about low back pain. The physiologic modifications that occur happen in pregnancy alter the posture
of pregnant women and the largest incidence of low back pain usually happens in the last three months.
Specific causes remain unknown. However, treatment involves analgesics, antiphlogistics, exercises and
physiotherapy. Low back pain during gestation is a symptom that causes great discomfort and, depending on
the level of pain, it generates motor disability and impairs daily activities, besides causing problems to take
care of the baby after birth. Some discomfort of low back pain can continue for a period of up to three years
after childbirth. We see a great need for further research in this subject area, in order to provide a better
quality of life for pregnant women.
DESCRIPTORS: low back pain; pregnancy complications; pain
LUMBALGIA DURANTE LA GESTACIÓN
Se analizó cualitativamente el contenido de las publicaciones científicas nacionales e internacionales
indexadas, en el periodo de 1999 a 2005, que tratasen de lumbalgia durante la gestación. Cerca del 50% de las
gestantes se queja de lumbalgia. Las modificaciones fisiológicas que ocurren en la gravidez alteran la postura
y la mayor incidencia de dolor lumbar ocurre en los últimos tres meses. No se conocen las causas específicas,
mientras tanto, el tratamiento se hace con analgésicos, anti-inflamatorios, ejercicios y fisioterapia. La lumbalgia
durante la gestación es un síntoma que causa una grande incomodidad y, dependiendo del nivel de dolor,
genera cierto grado de incapacidad motora, perjudicando las actividades diarias, además de causar preocupación
con el cuidado del bebe después de su nacimiento. Algunas incomodidades de la lumbalgia pueden permanecer
hasta por tres años después del parto. Siendo así, se concluye que hay necesidad de mayores investigaciones
en esta área, con el fin de proporcionar una mejor calidad de vida para las gestantes.
DESCRIPTORES: dolor de la región lumbar; complicaciones del embarazo; dolor
1 Educadora física, Professor da Academia Kainágua, e-mail: fsn00@yahoo.com.br; 2 Enfermeira, Professor Doutor, e-mail: akkshimo@fcm.unicamp.br;
3 Enfermeira, Professor Associado, e-mail: mhbaena@fcm.unicamp.br. Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Estadual de Campinas
Artigo de Revisão
Rev Latino-am Enfermagem 2006 julho-agosto; 14(4):620-4
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INTRODUÇÃO
O interesse sobre a lombalgia na gestação
surge devido a esse sintoma ocorrer em pelo menos
50% das gestantes, em nível de população mundial.
A lombalgia é conceituada como um sintoma que afeta
a área entre a parte mais baixa do dorso e a prega
glútea, podendo irradiar-se para os membros
inferiores(1-8).
A lombalgia pode apresentar-se de três
formas: dor na coluna lombar, dor no quadril e dor
combinada(1).
Ainda não foi identificada a causa específica
desse desconforto, que, muitas vezes, dependendo
do nível de dor, causa graus variados de incapacidade
motora. O seu tratamento restringe-se ao alívio de
sintomas por falta de pesquisas direcionadas a esse
tema.
OBJETIVOS
Analisar o conteúdo das publicações científicas
nacionais e internacionais indexadas no período de
1999 a 2005 que tratem de lombalgia na gestação e
verificar quais pesquisas estão sendo realizadas nessa
área.
MATERIAL E MÉTODO
Trata-se de um estudo descritivo com análise
qualitativa dos aspectos da lombalgia na gestação.
Foram incluídos artigos indexados no período de 1999
a 2005, também, além dos periódicos selecionados,
2 livros com uma melhor explanação sobre o assunto.
Utilizaram-se duas bases de dados para a
revisão bibliográfica: LILACS (Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde),
consultada por meio do site da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), da Biblioteca Regional de Medicina
(BIREME) e MEDLINE (Literatura Internacional em
Ciências da Saúde), acessada por meio do PUBMED,
um serviço da Biblioteca Nacional de Medicina
(National Library of Medicine) dos Estados Unidos. Os
descritores utilizados para a busca dos artigos, de
acordo com o Decs ( Descritores em ciências da
saúde), são: dor e gestação e lombalgia; exercício e
lombalgia e gestação; gravidez e lombalgia; lombalgia
e gestação; “low back pain” e “pregnancy”.
Dentre as publicações, foram selecionadas
somente as de língua portuguesa e inglesa, artigos
que incluíssem revisões bibliográficas, tratamentos
ou pesquisas experimentais. Dessa forma foram
identificados 21 artigos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante a gestação, ocorrem inúmeras
mudanças no corpo da mulher: hormonais e
biomecânicas(6).
Na gestação, acontece uma seqüência de
mudanças no corpo da mulher, seu útero está em
constante crescimento, formando um abdômen
protruso. Há o deslocamento de seu centro de
gravidade, além da liberação de hormônios, como
estrógeno e relaxina, que ocasionam um crescente
afrouxamento dos ligamentos. Todas essas
modificações causam uma lordose exagerada,
fazendo com que ela sobrecarregue os músculos
lombares e posteriores da coxa, gerando um processo
doloroso(9-11).
Na gravidez, há a necessidade de a mulher
adaptar sua postura para compensar a mudança de
seu centro de gravidade. Como uma mulher faz isso
será individual e dependerá de muitos fatores, por
exemplo, força muscular, extensão da articulação,
fadiga e modelos de posição. Apesar de ser individual
para cada mulher, a maioria tem as curvas lombares
e torácicas aumentadas(12).
Segundo algumas autoras(13), a causa da
lombalgia na gestação é multifatorial, pois a própria
gravidez contribui para o quadro doloroso da
lombalgia.
Os fatos de os sintomas relativos à gravidez
estarem associados podem explicar a tentativa de
compensação de curvaturas da coluna vertebral para
a manutenção do equilíbrio corporal. O centro de
gravidade vai se modificando com o avançar da
gestação, e a região lombar acentua sua curvatura
com o crescimento uterino frontal(14).
Atribui-se como suposta causa da lombalgia
o hormônio relaxina, provocando o relaxamento das
juntas e tornando o quadril mais instável(5-6,8,15).
A lombalgia é uma queixa comum na gravidez
e já é algo esperado pelos médicos, sendo
considerada apenas mais um desconforto. Entretanto,
ela pode causar incapacidade motora, insônia,
depressão, que impedem a gestante de levar uma
vida normal.
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Lombalgia na gestação
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Os gastos anuais devido aos afastamentos
do trabalho de gestantes com lombalgia nos EUA
chegam a $13 bilhões, tornando necessário um
trabalho preventivo desse problema, devido às
restrições que causam à vida dessas mulheres(2). A
dor lombar é um sintoma, porém causa importante
limitação nas atividades diárias(16).
Em outros estudos sobre lombalgia que não
estejam diretamente voltados para os gastos com a
saúde, é comum relacionarem os gastos públicos com
o afastamento das gestantes. Este é um dos fatores
que impulsionam a necessidade de tratamentos
adequados para a dor lombar durante a
gravidez(2,14,17).
Considerando-se que “o bem-estar físico
relaciona-se à ausência ou a mínimos graus de
doença, incapacidade ou desconfortos, em especial,
relacionados ao sistema músculo-esquelético”(18), o
alívio da lombalgia deve ser preocupação dos
profissionais de saúde na assistência pré-natal. De
fato, a lombalgia pode ser um sintoma, porém em
graus maiores causa incapacidades, devendo ser
considerada como doença e tratada.
A dor é um sintoma no qual o estado de humor
é um fator importante para modificar a sensação de
dor. Sendo assim, devido ao estado de humor alterado
em pacientes com depressão, por exemplo, a
sensação de dor torna-se mais comum(19).
Publicações recentes relatam que 70% de
todas as grávidas têm algum tipo de dor lombar e
que 20% dessas mulheres permanecem com fatores
residuais do problema, semanas após o parto(1).
Num estudo recente no Brasil, na cidade de
Paulínia-SP, foi aplicado um questionário a 203
gestantes em uma Unidade Básica de Saúde, sobre a
prevalência de algias na coluna vertebral durante a
gravidez. Aproximadamente 80% relataram dores na
coluna vertebral e pelve, sendo que 51% das gestantes
com idade gestacional entre 34 e 37 semanas
apresentaram dor que interferia significativamente
em suas habilidades físicas e qualidade de vida(14).
Outro estudo(16) analisou a interferência da
lombalgia após o parto nas atividades cotidianas. As
mulheres localizavam a dor e, por meio de escala,
avaliavam sua intensidade. Por meio de 12 itens
referentes a exercícios físicos em atividades normais,
foram analisadas as habilidades permitidas,
verificando-se quais eram as atividades em que elas
estavam limitadas, devido à dor nas costas. Esse
estudo concluiu que a lombalgia causava importantes
limitações nas atividades diárias dessas mulheres e
que, além de medidas preventivas, é necessário
tratamento adequado.
Alguns trabalhos(5,13) têm demonstrado que
mulheres com uma condição física melhor apresentam
menos chances de desenvolver lombalgia durante
gestação. A importância da aquisição de novos hábitos
posturais, a realização de exercícios terapêuticos e
técnicas de relaxamento proporcionam uma melhor
preservação da musculatura. Dois estudos(20-21)
mostram claramente a melhora da dor na região
lombar e mesmo a prevenção desta, antes e durante
a gestação, na manutenção de uma atividade física
regular.
Dois estudos mostram claramente a melhora
da dor na região lombar e mesmo a sua prevenção
antes e durante a gestação, mantendo uma atividade
regular(20-21).
Nos artigos analisados, verificamos que os
tratamentos visam aliviar a dor, fazendo-se freqüente
o uso de analgésicos e anti-inflamatórios(17).
Fica claro que uma atividade física regular
com intensidade moderada é benéfica à saúde da
gestante, podendo não só melhorar a lombalgia, como
proporcionar mais disposição para as atividades
normais.
Além dessas medidas, o uso de um tipo de
cinta utilizado em mulheres grávidas com lombalgia
ajuda a aliviar as dores lombares, auxiliando na
sustentação do abdômen da gestante(2,8,16).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existem a respeito da lombalgia na gestação
várias causas prováveis:
- Aumento do peso do útero(5,9-11,14);
- Aumento da lordose(6,9-12,14);
- Alteração do centro de gravidade e conseqüentemente
da postura(6,9-12,14);
- Frouxidão da musculatura(3,9-12);
- Mudanças hormonais, mecânicas e vasculares(6,9-
12,15,22).
Podemos notar que a própria gravidez induz
para um quadro de lombalgia, decorrente de
alterações multifatoriais(5,9-12 ,14,16).
A lombalgia pode causar(2):
- Afastamento do trabalho(2,14,16-19);
- Inabilidade motora(14,17,19);
- Insônia(17,19);
- Desconforto(17,19);
- Depressão(19).
Lombalgia na gestação
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Dependendo do nível de dor lombar sentida
durante a gestação, são inúmeras as alterações que
ocorrem na vida da mulher. Além de seu incômodo
durante a gestação, ela pode perdurar alguns anos
após o parto.
Como tratamentos mais comuns são
utilizados:
- Analgésicos(17);
- Anti-inflamatórios(17);
- Fisioterapia (exercícios de alongamento)(8,20-21).
Há necessidade de se fazer um trabalho de
prevenção, pois pode auxiliar na diminuição da
probabilidade de mulheres com esse desconforto,
além de redução nos gastos com a saúde. Hábitos
saudáveis na vida diária, antes e durante a gestação,
causam um grande bem-estar, além de ser menos
provável adquirir lombalgia na gravidez. Frente a isso,
recomendam-se(3,5,8,20-21):
- Bons hábitos posturais(2,5,13);
- Adequação dos ambientes de trabalho, com
orientação ergonômica(2,5,18);
- Dormir pelo menos 8 horas por dia, em colchão
confortável(2,5,13);
- Não fumar(23);
- Não beber(23);
- Praticar exercícios(2-3,5,13,15,18).
Por serem multifatoriais as causas da
lombalgia na gravidez, qualquer tratamento deve ser
acompanhado dessas mesmas práticas.
Dependendo do grau de dor na região lombar,
durante a gestação, são inúmeras as alterações que
podem ocorrer na vida dessas mulheres. Além desse
incômodo, durante a gestação, ela pode perdurar
alguns anos após o parto quando não tratada.
Apesar disso, ainda são poucos os
tratamentos para lombalgia disponíveis durante a
gestação, principalmente em relação ao
fortalecimento da musculatura para a melhora do
quadro. Portanto, a prevenção iniciada antes da
gravidez deve incluir a prática de exercícios que
fortaleçam a musculatura dorsal e abdominal(5,13,15,18).
A mulher que vivencia esse problema, deve
ter sua queixa valorizada pelo médico ou enfermeiro,
por ocasião das consultas pré-natais. A escuta atenta
e uma relação profissional-cliente que estabeleça
confiança são os primeiros passos para o tratamento
do problema. Ao enfermeiro cabem as orientações
quanto aos hábitos de vida a serem mudados; ao
médico, o tratamento medicamentoso, e ao
fisioterapeuta ou profissional de educação física, a
orientação sobre os exercícios adequados e técnicas
de relaxamento.
O tratamento da lombalgia é factível. A
equipe multiprofissional, atuando conjuntamente,
poderá trazer resultados ainda mais eficientes no seu
tratamento. Para isso, é necessário desenvolver
pesquisas relativas a esse problema que acomete
tantas mulheres na sociedade atual.
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