segunda-feira, 26 de novembro de 2012

...Parto Normal está no meu plano...




»
»Conselho Federal
de Medicina (CFM)
»Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)
»Sociedade Brasileira
de Pediatria (SBP)


Confira evidências científicas sobre as práticas utilizadas no parto normal
O Ministério da Saúde, com a participação da Febrasgo e da ABENFO publicou uma classificação das práticas durante o parto normal com as melhores evidências disponíveis. A ANS recomenda que essa classificação seja usada como referência, sujeita a revisões críticas periódicas, considerando o acompanhamento de novas evidências.
(fonte: Parto, Aborto e Puerpério: Assistência Humanizada à Mulher – Ministério da Saúde, Febrasgo e ABENFO – Brasília, DF, 2001)

Práticas no parto normal demonstradamente úteis e que devem ser
Estimuladas
» Planejamento individual determinando onde e por quem o parto
será realizado.
» Avaliação de risco durante o pré-natal, reavaliado a cada contato e no momento do trabalho de parto.
» Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante o trabalho de parto.
» Oferecimento de líquido por via oral durante o trabalho de parto.
» Respeito à escolha da mulher sobre o local do parto.
» Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for seguro.
» Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.
» Apoio emocional pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto.
» Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto.
» Fornecimento às mulheres de todas as informações e explicações que desejarem.
» Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagens e técnicas de relaxamento, durante o trabalho de parto.
» Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente e vigilância das contrações uterinas por palpação abdominal.
» Uso de materiais descartáveis e descontaminação adequada de reutilizáveis.
» Uso de luvas no exame vaginal, no parto e no manuseio da placenta.
» Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto.
» Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto.
» Monitoramento cuidadoso do progresso do trabalho de parto, uso do partograma.
» Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do parto em mulheres com risco de hemorragia pós-parto.
» Condições estéreis ao cortar o cordão.
» Prevenção da hipotermia do bebe.
» Prevenção da hemorragia neonatal com o uso do vitamina K.
» Prevenção da oftalmia gonocócica com o uso de nitrato de prata ou tetraciclina.
» Contato cutâneo direto, precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto.
» Alojamento conjunto.
» Suprimir a lactação em mães portadoras de HIV.
» Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares.
» Uso rotineiro de ocitocina, tração controlada do cordão, ou sua combinação, durante o terceiro estágio do parto.

Práticas no parto normal claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas
» Uso rotineiro do enema.
» Uso rotineiro da tricotomia.
» Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto.
» Cateterização venosa profilática de rotina.
» Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.
» Exame retal.
» Uso de pelvimetria por raios X.
» Administração de ocitócicos antes do parto de um modo que não se permita controlar seus efeitos.
» Uso rotineiro da posição de litotomia.
» Esforços de puxos prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o segundo estágio do trabalho de parto.
» Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de parto.
» Uso de comprimidos orais de ergometrina no terceiro estágio do trabalho de parto com o objetivo de evitar hemorragia.
» Uso rotineiro de ergometrina por via parenteral no terceiro estágio do trabalho de parto.
» Lavagem uterina rotineira após o parto.
» Revisão (exploração manual) rotineira do útero após o parto.
» Uso liberal ou rotineiro da episiotomia.
» Toques vaginais freqüentes e por mais de um examinador.
» Manobra de Kristeller ou similar, com pressões inadequadamente
aplicadas ao fundo uterino no período expulsivo.
» Prática liberal de cesariana.
» Aspiração nasofaríngea de rotina em recém-nascidos normais
» Manutenção artificial de ar frio na sala de parto durante o nascimento.
 
Práticas no parto normal em que não existem evidências para apoiar sua recomendação e devem ser utilizadas com cautela até que novas pesquisas esclareçam a questão
» Métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto, ervas, imersão em água e estimulação de nervos.
» Pressão no fundo uterino durante o período expulsivo.
» Manobras relacionadas à proteção ao períneo e do polo cefálico no momento do parto.
» Manipulação ativa do feto no momento do parto.
» Clampeamento precoce do cordão umbilical.
» Estimulação do mamilo para aumentar a contratilidade uterina durante o terceiro estágio do parto.

Práticas no parto normal freqüentemente utilizadas de modo inadequado
» Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto.
» Controle da dor por agentes sistêmicos.
» Controle do dor por analgesia peridural.
» Monitoramento eletrônico fetal.
» Uso de máscara e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto.
» Exames vaginais repetidos ou freqüentes, especialmente por mais de um prestador de serviço.
» Correção do dinâmica uterina com a utilização de ocitocina.
» Amniotomia precoce de rotina no primeiro estágio do parto.
» Transferência rotineira do parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto.
» Caracterização do bexiga.
» Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa, antes que a própria mulher sinta o puxo.
» Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, se as condições da mãe e do feto forem boas e se houver progressão do trabalho de parto.
» Parto operatório.
» Exploração manual do útero após o parto.
»Práticas no parto normal demonstradamente úteis e que devem ser
Estimuladas
»Práticas no parto normal claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas
»Práticas no parto normal em que não existem evidências para apoiar
sua recomendação e devem ser utilizadas com cautela até que novas
pesquisas esclareçam a questão
»Práticas no parto normal freqüentemente utilizadas de modo inadequado





domingo, 25 de novembro de 2012

25 de NOVEMBRO - DIA MUNDIAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!!!!

Vamos assistir, pensar e divulgar esse vídeo, pois ele mostra a realidade da assistência obstétrica brasileira....Esse vídeo é um grito...de desabafo, de desespero...Vamos fazer o mundo ouvir nossas vozes!!!!